Muitas pessoas começam a usar álcool ou outras substâncias acreditando que têm total controle sobre a situação. “Bebo só socialmente”, “uso só de vez em quando”, “paro quando quiser” — são frases comuns de quem ainda não percebeu que está entrando em um território perigoso: a ilusão do controle.
O início é sempre inofensivo
O uso de substâncias geralmente começa em contextos de lazer, entre amigos, festas, ou para “relaxar” após dias estressantes. Isso faz parecer que tudo está sob controle. Mas aos poucos, o corpo e a mente começam a desenvolver tolerância — e o que era esporádico passa a ser frequente.
Sem perceber, a pessoa começa a:
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Precisar da substância para se sentir bem;
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Usar sozinha, fora de contextos sociais;
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Aumentar a dose para sentir os mesmos efeitos;
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Justificar o uso com desculpas cada vez mais frágeis.
O controle vai embora em silêncio
A dependência raramente chega com alarde. Ela se instala de forma sutil, ocupando espaço nas decisões, nos comportamentos e nos relacionamentos. A pessoa acredita que continua no controle, mesmo quando já está perdendo emprego, afastando familiares e enfrentando problemas de saúde.
Esse é um dos aspectos mais traiçoeiros da dependência: ela engana a pessoa. Faz parecer que tudo está sob comando, enquanto lentamente corrói a autonomia.
Reconhecer é o primeiro passo
Aceitar que perdeu o controle é difícil. É comum que o dependente negue, minimize ou se revolte com qualquer tentativa de ajuda. Por isso, a escuta sem julgamento e o apoio firme da família e dos profissionais fazem toda a diferença.
É nesse ponto que o tratamento em uma comunidade terapêutica pode ser decisivo. Um espaço estruturado, com rotinas saudáveis, acompanhamento psicológico, espiritual e ocupacional, permite que o acolhido recupere o controle da própria vida — não da substância.
Do controle ilusório ao controle real
O verdadeiro controle não é conseguir beber “só um pouco” ou usar “só às vezes”. É não precisar mais da substância para viver, se relacionar e enfrentar os desafios do dia a dia. E isso só é possível com ajuda, comprometimento e um novo estilo de vida.
Conhece alguém que acha que está no controle, mas vive em função da droga ou da bebida?
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