O Para Entender… já apresentou aqui George Soros, um dos especuladores financeiros mais conhecidos do mundo. Além de atuar nos bastidores do mercado global, Soros é também defensor da descriminalização das drogas leves. Mas esse apoio não é à toa: a proposta de legalização da maconha é impulsionada pela Open Society, organização criada por ele — de olho nos bilhões de dólares que circulam no narcotráfico.
E Soros não está sozinho nessa.
O chamado “mercado do vício” movimenta fortunas absurdas, sustentando os negócios de empresários que lucram com o consumo de álcool, tabaco, jogos e outras formas de dependência. Segundo a revista Forbes, muitos deles figuram entre os mais ricos do planeta.
No topo da lista está o brasileiro Jorge Paulo Lemann, um dos controladores da AB InBev, maior cervejaria do mundo. Seus sócios na 3G Capital, Marcel Herrmann Telles e Carlos Alberto Sicupira, também aparecem entre os bilionários desse setor.
Confira alguns nomes que se enriquecem às custas do vício alheio:
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Jorge Paulo Lemann (Brasil): US$ 27,8 bilhões — AB InBev
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Sheldon Adelson (EUA): US$ 25,2 bilhões — magnata dos cassinos
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Marcel Herrmann Telles (Brasil): US$ 13 bilhões — AB InBev
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Charlene de Carvalho-Heineken (Holanda): US$ 12,3 bilhões — Heineken
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Carlos Alberto Sicupira (Brasil): US$ 11,3 bilhões — AB InBev
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Charoen Sirivadhanabhakdi (Tailândia): US$ 10,7 bilhões — cervejaria Chang
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Johann Graf (Áustria): US$ 8 bilhões — tecnologia para jogos (Novatic)
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Michael Hartono (Indonésia): US$ 7,9 bilhões — fabricante de cigarros Djarum
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Maria Asuncion Aramburuzabala (México): US$ 5,5 bilhões — grupo Modelo (cerveja Corona)
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Lui Che Woo (China): US$ 7,6 bilhões — rede de cassinos Galaxy
Então, da próxima vez que você levantar o copo ou acender um cigarro, lembre-se: alguém está ficando bilionário com o seu vício. E eles agradecem.
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